Não espere muito de mim
porque sou muito pouco
Pouco para o que você sente
Pouco para o que você merece
Não espere nem se apresse
porque, além de ser muito pouco,
sou menos do que imagina
Anjo barroco sem ouro
sujeito a qualquer sina,
baião de Edu Lobo sem rapina,
instrumento que não se afina
Não espere muito de mim
porque sou muito pouco
Não espere muito nem pouco amor.
Poema musicado por Leandro Braga.
Publicado no Balaio Porreta.